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Estudo de solo mostra como sanar deficiências e alcançar maior produtividade

Fazer um completo estudo de solo, antes de plantar qualquer cultura, é fundamental para avaliar se ele é apropriado, ou quais as correções que serão necessárias.

Para pessoas que pretendem comprar uma propriedade com um objetivo pré-definido, o estudo de solo também é importante, antes mesmo de fechar o negócio.

É do solo, ou terra, como alguns costumam nominar, que sai o nosso alimento, de forma direta ou indireta. Um exemplo vem dos rebanhos, que se alimentam das forrageiras, que nascem no solo.

Em casos de propriedades que investem em monocultura, ou seja, cultiva uma única cultura, é preciso redobrar os cuidados com o estudo de solo.

Isso porque existe uma maior tendência que ele tenha deficiência de alguns nutrientes.

Além do investimento na rotação de culturas, o agricultor deve ficar atento para o que é mais adequado de ser produzido em cada região.

Áreas com morros são mais indicadas para lavouras de café e laranja, já os terrenos planos recebem melhor os grãos.

Com o completo estudo de solo é possível entender quais as correções nutricionais necessárias, para aumentar a sua fertilidade e assim ter uma maior produtividade.

O estudo também irá apontar se é preciso corrigir o PH do solo, que influencia diretamente numa melhor disponibilidade de nutrientes para a cultura que for cultivada no local.

Investir em estudo de solo traz benefícios como:

  • Maior produtividade repondo os nutrientes que estejam afetando o desenvolvimento das plantas;
  • Mais eficiência investindo em correções e adubação, utilizando os fertilizantes adequados para cada solo e cultura; e
  • Auxiliar para que o manejo seja mais eficiente, podendo ter particularidades para cada área da propriedade.

Para serem mais produtivas as plantas precisam de:

  • Macronutrientes (consumidos em grandes quantidades): nitrogênio, cálcio, fósforo, enxofre, potássio e magnésio; e
  • Micronutrientes (consumidos em pequenas quantidades): zinco, ferro, cobre, manganês, boro e molibdênio.

Estudo de Solo

Os tipos mais comuns de estudo de solo são:

  • Estudo químico – avalia a fertilidade, acidez e disponibilidade de nutrientes.

Aponta o teor de matéria orgânica e disponibilidade de nutrientes, sendo que a análise influencia na qualidade de todo planejamento agrícola.

Indicada para novas propriedades, mudanças no sistema produtivo e quando há problema nutricional da safra, sem motivo aparente.

  • Estudo físico/granulométrica – determina os teores de areia, silte e argila.

O que influencia no correto uso e manejo, apontando risco de erosão e disponibilidade de água para a plantação.

  • Estudo químico da planta – embora menos utilizado, é com ele que se verifica se o manejo está sendo efetivo.

A folha é a parte da planta que mostra, de forma mais clara, suas possíveis carências.

Esse tipo de estudo é feito durante o ciclo da cultura e completa o estudo do solo.

O que poucas pessoas sabem é que, além de estar diretamente ligado a produtividade agrícola, o estudo de solo também é exigido por instituições financeiras na hora de disponibilizar crédito agrícola e seguro safra ao agricultor, conforme norma do Manual de Crédito Rural.

O estudo de solo deve ser feito por um agrônomo, junto com equipe especializada.

Atualmente, de acordo com o Programa de Análise de Qualidade de Laboratórios de Fertilidade (PAQLF) da Embrapa, o Brasil conta com cerca de 250 laboratórios de análise de solos credenciados.

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De forma resumida colocamos o passo a passo de como é feito o estudo do solo.

1 – Defina os locais onde serão colhidas as amostragens.

Mesmo estando em uma mesma região, o solo de uma propriedade, especialmente as maiores, não é homogêneo.

Divida a área conforme diferenças que o terreno apresenta, sendo que o mais indicado é que essas áreas não ultrapassem 20 hectares.

2 – As subamostras devem ser colhidas em diferentes pontos.

A quantidade de pontos de amostragem dependem do método a ser utilizado (zigue-zague para os que não possuem aparelhos de GPS; em grade para quem atua com agricultura de precisão).

E a profundidade deve levar em consideração a cultura que está sendo, ou será cultivada.

3 – Monte a amostra composta.

Misture várias amostras de diferentes pontos e transfira aproximadamente 500 gramas dessa mistura para um saco plástico limpo.

Essa amostra vai representar determinado terreno de cultivo.

4 – Para finalizar, o material deve ser enviado para um laboratório idôneo e credenciado.

Com o resultado do estudo de solo em mãos, o profissional responsável pode traçar estratégias capazes de tornar a lavoura mais produtiva.

O indicado é que o estudo de solo seja feito em intervalos que não ultrapassem três anos.

Fontes: Embrapa; Agropós; Lavoura 10; e Sítio Pema.

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