A agroindústria é uma das molas propulsoras da economia nacional.
Dados do Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada mostram que, em 2020, o agronegócio atingiu 26,6% do PIB – Produto Interno Bruto.
O número chamou a atenção, pois o crescimento foi expressamente significativo.
Em 2019, o agronegócio representou 20,5% do PIB. Convertido em dinheiro, a agroindústria significou R$ 2 trilhões, em um universo total de R$ 7,45 trilhões do PIB nacional.
Outro fator interessante é dividir a agroindústria por setor, sendo que 68% vêm da agricultura e 32% da pecuária. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020 alcançou R$ 871,3 bilhões, tornando-se o maior da série histórica desde 1989.
O crescimento real foi de 17%, frente ao ano anterior.
Segundo o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os produtos que mais contribuíram para o resultado foram:
É chamada de agroindústria toda atividade econômica que se relaciona com a produção e comercialização de produtos agrícolas.
O mais comum é que seja vista como a produção rural, agrícola e pecuária, mas ela é muito maior que isso.
Serviços, equipamentos, tecnologias, insumos e mão de obra especializada, também fazem parte da cadeia do agronegócio.
Ou seja, vai muito além do cultivo em si e é isso que faz com que ele tenha tanta importância econômica, seja no Brasil ou no mundo.
Para que fique mais claro, a agroindústria atua na inter-relação de três setores econômicos:
Também chamada de pré-porteira, nela cabe o fornecimento de insumos para a produção;
Conhecida como dentro da porteira, é constituída de pessoas física, jurídicas e mesmo grupos como cooperativas; e
Portanto, esse momento pós-porteira, concentra os processos de compra e venda.
E mais, o agronegócio tem aberto portas também para outros setores, pois está em busca de potencializar sua produtividade.
Com isso, a tecnologia, em suas mais variadas ramificações, tem crescido dentro do mundo agro.
É cada vez mais comum o desenvolvimento de estudos e pesquisas, seja para o melhoramento genético, ou desenvolvimento de ferramentais digitais.
Gestão de alta performance, que cabe na palma da mão, por exemplo, é um dos motivos que tem feito o agronegócio brasileiro ganhar o mundo.
O que é produzido no Brasil pode ser encontrados em várias partes do mundo, graças a força das exportações. Ou seja, a agroindústria também movimenta o comercio exterior.
Café, carne, soja, suco de laranja e açúcar, estão no topo das exportações do agronegócio. E por ter papel tão relevante na movimentação da economia, o agronegócio também tem aberto muitas possibilidades de trabalho.
A mão de obra é cada vez mais capacitada, mas ainda existe espaço para todo tipo de trabalhador que tenha identificação com a terra. Hoje o agronegócio emprega também agrônomos, veterinários, biólogos, zootecnistas, geógrafos e engenheiros de diversos segmentos, por exemplo.
O grande desafio da agroindústria atual é conseguir atender a crescente demanda por alimentos, sem impactar o meio ambiente.
Acima de tudo, a meta é achar o equilíbrio entre a necessidade de produção, rentabilidade e o cuidado com os recursos naturais.
Para contribuir com essa solução, chegam às tecnologias, cada vez mais eficientes. De fato esse parece ser o caminho mais viável para que o agronegócio siga fazendo seu papel.
Lembrando que o campo só produz quando está saudável, e para isso é preciso o bom gerenciamento dos recursos naturais.
Fontes – Climate Fielview; TOTVS; Campo e Negócios; e Brasil Escola.
