Em um mundo cada vez mais tecnológico, as agtechs chegaram para levar a tecnologia para o campo, com o objetivo de facilitar o trabalho do produtor rural e aumentar sua produtividade.
Com as agtechs é possível desenvolver atividades, ter acesso às informações para se manter atualizado no mercado e acompanhar a evolução do setor agrícola.
É possível também participar ativamente dos avanços tecnológicos, dos métodos digitais de monitoramento e de gestão de fazendas.
Afinal, grande parte desse avanço tecnológico chega até o mercado por meio das agtechs.
Quer saber mais sobre o tema, conhecer essas diferentes tecnologias e suas aplicações? Acompanhe.
AgTechs
São chamada agtechs as empresas e startups que promovem inovação no agro, por meio de tecnologias aplicadas no campo.
O objetivo desse modelo de negócios é oferecer novidades para o setor, como a aplicação de ferramentas de automação, Big Data e Inteligência Artificial.
As agtechs têm como base produzir cada vez mais, com menos impacto ambiental e impulsionar negócios e investimentos.
O setor busca soluções a partir de softwares de gestão e monitoramento, criação de alternativas energéticas, aproveitamento de resíduos e controle ambiental, além de desenvolvimento de biotecnologia e novas sementes.
Entre as tecnologias e inovações oferecidas pelas agtechs estão:
softwares para o setor;
iniciativas voltadas para a criação de alternativas energéticas;
aproveitamento de resíduos;
controle ambiental;
monitoramento; e
biotecnologia e sementes.
Onde atuam as AgTechs?
Elas podem atuar em diversas localidades, mas geograficamente, as agtechs estão concentradas, principalmente, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, seguidos das regiões Centro-oeste, Nordeste e Norte.
Na prática, as agtechs estão presentes em todos os segmentos do agronegócio, seja como suporte tecnológico para os produtores rurais até a busca pela otimização de processos e aumento de produtividade e rentabilidade.
Unindo tecnologia e inovação, elas oferecem serviços como sistemas de gestão da produção agrícola, pecuária, logística, automatização de processos e soluções financeiros para o agronegócio.
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Quando o foco são as tecnologias, existem agtechs preparadas para oferecer uma grande variedade delas, que atuam junto a tratores, colheitadeiras, plantadeiras e outros implementos, que incorporam as tecnologias da internet das coisas (IoT).
Para complementar essa lista também podem ser agregados: drones, GPS, biotecnologia, gestão da fazenda, rastreio, robôs, sensores, sistemas autônomos e dados de satélite, capazes de monitorar tudo o que acontece no campo, trazendo dados precisos em tempo real.
AgTechs no Agro
Levam conectividade, métodos de precisão e inovação tecnológica ao campo.
Proporcionam contínua inovação para o setor, bem como a aplicação de ferramentas de automação trazendo mais praticidade e agilidade para o produtor rural.
As agtechs proporcionam a otimização de processos e recursos, tornando o trabalho mais preciso, rápido e seguro.
E, por fim, a economia, uma vez que, com os dados obtidos pelos equipamentos desenvolvidos pelas agtechs, é possível que o agricultor tome decisões mais assertivas.
No Brasil
São 298 startups voltadas para o agronegócio em atividade no Brasil, segundo dados da publicação Distrito Mining Report Agtech 2021– plataforma de inovação para startups, empresas e investidores.
Em 2020, o Brasil teve um crescimento exponencial em termos de proliferação de startups.
Segundo o ranking da startupBlink, o país ocupou a 20ª, subindo 17ª posição em relação à 2019.
Esse aumento da oferta de softwares de gestão agropecuária e soluções faz com que empresas do segmento procurem alianças para integrar suas soluções e agregar ainda mais valor nas entregas.
Dessa forma, aumentam e fidelizam produtores, ávidos por aumentar a rentabilidade e otimizar processos agrícolas.
Até a sociedade ganha, porque o agro atende à demanda de produção e garante o alimento na mesa.
Mas, além disso, a qualidade de vida depende de produzir alimentos mais saudáveis, o que é possível alcançar com a biotecnologia gerada pela agtechs.
Fontes: Canal Agro; Digital Agro; AAAInovação; Tentos Cap; e Labs News