Ao ouvir falar de agrobusiness, ou agribusiness, é preciso entender que, de forma geral, estamos falando de agronegócio, um termo já conhecido pelos brasileiros.
O agrobusiness impacta diretamente a economia nacional, sendo responsável por 26,6% do PIB – Produto Interno Bruto.
Dados da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil apontou que a atividades ligadas ao agrobusiness brasileiro abriu mais de 61 mil vagas em 2020.
Falar de agrobusiness é falar da soma de tudo que se produz no campo, o que engloba desde a produção em si, até os vários elos que movimentam essa cadeia.
É preciso ultrapassar a porteira e olhar para as indústrias que dependem da matéria-prima do campo para fabricarem o seu produto.
E também do comércio que vende desde itens produzidos no campo, como no caso do hortifrúti, até os produtos que são feitos da matéria-prima vinda do campo.
E mais, é preciso olhar o agrobusiness como uma atividade que ultrapassa as fronteiras do país, com as exportações.
O Brasil é apontado, por entidades mundiais, como um país que será, cada vez mais necessário na produção de alimentos para atender a demanda da população.
O Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP, em parceria com a CNA, informou recentemente que, no primeiro semestre de 2021, o agronegócio brasileiro cresceu 9,81%, quando comparado ao mesmo período de 2020.
Agrobusiness é um termo cada vez mais usado, mas pesquisas apontam que ele foi criado ainda nos anos 50, na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Os professores John Herbert Davis e Ray Allan Goldberg mostraram ao mundo o conceito de que, as atividades da agricultura e pecuária precisavam ser vistas como algo ligado a atividade empresarial.
E isso veio exatamente da necessidade crescente de produzir alimentos, pois uma parte significativa dos homens do campo estavam migrando para a cidade.
Ou seja, deixaram de produzir na terra, mas não deixaram de consumir.
E para fazer o produto sair do campo, cada vez em maior número, e abastecer os grandes centros, foi preciso profissionalização.
Assim surgiu um negócio que, a cada dia, se expande mais, gera milhares de empregos, e busca formas de ser mais eficiente.
Hoje o agrobusiness está aberto também para as novas tecnologias, fundamentais para o aumento da produtividade.
Seja através de máquinas, aplicativos diversos para orientar a gestão, ou soluções genéticas que levem a uma maior precisão da pecuária ou lavoura.
A teoria do agrobusiness dividiu essa profissionalização do segmento em três fases, que são:
Aqui estão desde ações para custeio, até a comercialização dos implementos, sementes e contratação de mão de obra.
O grande desafio do setor do agrobusiness, hoje, é seguir expandindo a produção, para atender a demanda, mas minimizando, a cada dia, os impactos ambientes causados.
Algumas características marcantes do setor são:
O uso deles auxilia tanto para o aumento da produção, como tornando as lavouras mais resistentes a pragas e os animais menos propícios a doenças.
E lavouras mais produtivas e melhor preparadas para intempéries.
Portanto, o agrobusiness é um negócio em franca expansão e quem ainda não entendeu sua força precisa, urgentemente, rever seus conceitos.
De forma geral todos nós estamos inseridos nele, mesmo que lá na ponta da cadeira produtiva, pois somos consumidores.
E ainda que muitos possam dizer que não estão inseridos no agrobusiness de forma direta, é nele que buscamos o fundamental para nossa existência.
Fontes: Canal Rural; Agrolink; G1; Cursos CPT; Diário Agrário; TOTVS; e Brasil Escola.