O agronegócio tem sido o maior pilar de sustentação econômica do Brasil, responsável pelo crescimento do PIB (produto interno bruto).
Dados divulgados pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada em junho de 2021 mostram a nova estimativa do PIB do agropecuário para o ano.
Com a revisão, a estimativa de crescimento do PIB desta atividade saiu de 2,20% para 2,60%, em comparação com 2020, quando o setor foi responsável por 26,6% do PIB.
Esse crescimento é de 2,70% para a produção vegetal, impulsionada pelo trigo, soja, fumo e arroz.
Além disso houve também o aumento de 2,50% para a produção animal, com alta para suínos, aves, leite, ovos e bovinos.
Em conclusão, mesmo com todos os problemas econômicos enfrentados diante da pandemia, o PIB do agronegócio tem conseguido bons resultados.
De acordo dom o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre de 2021, quando comparado ao último trimestre de 2020.
No primeiro trimestre de 2021, o agronegócio cresceu 5,1% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Já em comparação com o ultimo trimestre de 2020, por exemplo, o PIB da atividade no Brasil cresceu 5,7%.
Com isso, o que se espera é que estados que são atrelados economicamente agronegócio tenham um PIB maior que o nacional.
Em conclusão, mesmo antes de impulsionar o crescimento do PIB, a atividade já tinha auxiliado que ele não fosse reduzido, ainda mais, em 2020.
No segmento do agronegócio, os produtos que tiveram destaque de desempenho são, por exemplo:
Os números mostram que o agronegócio tem sido um motor de aceleração da economia, por isso impacta positivamente no PIB.
Portanto, hoje o país aparece como o terceiro maior produtor e segundo maior exportador do mundo, quando se fala de agronegócio.
Isso faz com que o agronegócio sozinho seja responsável por mais de um quarto do PIB nacional.
Estudos da Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada e CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil apontam que o agronegócio teve participação de 26,6% no PIB brasileiro de 2020.
Isso significa quase R$ 2 trilhões, num PIB geral que totalizou R$ 7,45 trilhões.
A agricultura ainda é mais significativa do que a pecuária, dentro do PIB do agronegócio, com 68% e 32% de participação, respectivamente.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de soja, café, suco de laranja e cana-de-açúcar (produz cana e exporta açúcar).
De acordo com o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o agronegócio teve participação recorde nas exportações em 2020, com 48%.
Isso é muito animador e representa um superávit de US$ 87,76 bilhões.
Mais de 180 países receberam itens alimentares produzidos no Brasil.
Dados da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária mostram que, a participação do Brasil no mercado de alimentos teve grande crescimento nos últimos 10 anos, indo de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões.
Com isso, as projeções são animadoras, com expectativa de que, nos próximos cinco anos, o Brasil se torne o maior exportado de grãos do mundo.
Além de soja e milho, outros produtos que devem ser destaque de exportação são: carne suína, carne de frango e algodão.
O segredo para que o agronegócio continuar em alta, impulsionando o PIB nacional é seguir e ampliar o que tem sido feito.
Aliar tecnologia, profissionalização e inovação é o que fará o agronegócio brasileiro se estabelecer como uma referência mundial.
Fonte: Sociedade Nacional de Agricultura; TV Brasil; G1; Safras & Mercado; Climate FieldView; e Contábeis.